Saiba Como Lidar com a Pressão no Trabalho

Toda a gente, em algum momento, já sentiu stress em relação ao trabalho.

Na maioria das profissões, e mesmo que goste do que faz, podem ocorrer momentos agitados capazes de gerar ansiedade. Por exemplo, é comum sofrer pressão para cumprir um prazo e terminar determinada tarefa.

Segundo uma pesquisa, a percentagem de americanos sob stress no trabalho é elevada, e tende a aumentar. De acordo com o Instituto Nacional de Segurança e Saúde Ocupacional, o número de americanos “sob extremo stress no trabalho” varia entre 29% e 40%.

O grande problema é quando essa pressão se torna frequente, podendo ser prejudicial à saúde física e emocional. As consequências subjacentes vão desde constipações, gripes até doenças cardíacas.

Se a pressão no trabalho faz parte da sua vida quotidiana, saiba o que pode fazer para a reduzir e gerir de forma eficaz.

Conheça e experimente as seguintes técnicas de gestão de stress:

Comece bem o dia

Muitas pessoas já chegam ao local de trabalho, de manhã, sob elevado stress. As razões podem ser várias: desde preparar as crianças para a escola a ter que lidar com o trânsito na estrada.

Planeie a sua manhã no dia anterior e certifique-se que acorda com tempo para todas as tarefas necessárias. Experimente começar o dia com um pequeno almoço saudável e uma atitude positiva. O stress que advier do trabalho certamente não o afetará da mesma forma.

Saiba exatamente o que tem para fazer

Um dos fatores que contribui para aumento de pressão no trabalho é não saber exatamente o que esperam de si e do seu trabalho.

Sempre que sentir que isto está a acontecer, fale com o seu supervisor e esclareça as suas dúvidas.

Fuja do conflito

O conflito interpessoal afeta a sua saúde física e emocional. Evite-o sempre que possa.

Nunca deixe nenhum problema por resolver, por mais pequeno que seja, e seja honesto na comunicação com os seus colegas.

Se, mesmo assim, não conseguir evitar o conflito, fale com um superior em quem confia e peça aconselhamento sobre como agir.

Faça pausas

Pequenas pausas ajudam a libertar o stress, permitindo que clarifique ideias e aumentando níveis de produtividade.

Dê uma volta maior no caminho até à casa-de-banho ou, simplesmente, levante-se e ande um pouco pelo espaço em volta do seu posto de trabalho.

Mantenha a calma:

Mantenha um comportamento calmo, independentemente de eventuais situações de pressão que possam ocorrer.

Tal requer alguma prática, mas permanecer calmo demonstra que tem capacidade para completar as suas tarefas, mesmo perante circunstâncias mais complicadas.

 Não tente fazer muitas tarefas ao mesmo tempo:

Realizar várias tarefas em simultâneo, o chamado multitasking, já foi outrora considerado uma mais valia para otimização de tempo.

Atualmente, reconhece-se que a velocidade e a precisão das tarefas ficam comprometidas neste processo de multitasking.

Em vez disso, tente uma nova estratégia conhecida como chunking. Trata-se de um processo que permite ao cérebro lidar com memórias e ações complexas, organizando-as em pequenos módulos ou sequências.

Perante a elevada exigência no mercado e, consequentemente, das empresas, sentir pressão no trabalho é algo comum. Adote as técnicas aqui apresentadas e contorne eventuais situações de stress com as quais se depare.

in “Cegoc”

Governo aprova proposta de lei para alterar Código de Trabalho

O Governo aprovou segunda-feira ( 4 de Junho ), por via electrónica, a proposta de lei que visa fazer alterações ao Código de Trabalho, segundo o comunicado do Conselho de Ministros.

“O Governo aprovou hoje, por via electrónica, as versões finais da resolução que concretiza o ‘Programa de acção para combater a precariedade e promover a negociação colectiva’ e da proposta de lei que altera o Código de Trabalho”, lê-se na informação divulgada, que acrescenta que os documentos hoje aprovados tinham sido já apreciados na reunião de 30 de Maio (passada quarta-feira).

As alterações ao Código de Trabalho, diz o Governo, foram negociadas na Comissão Permanente da Concertação Social, com o acordo da maioria dos parceiros sociais, e vão ao encontro do programa do executivo de “combate à precariedade, de reforço da dignificação do trabalho e de relançamento do diálogo social e da negociação colectiva”.

Em 30 de Maio, o Governo, as quatro confederações patronais – CIP, CCP, CAP e CTP – e a central sindical UGT assinaram um acordo na Concertação Social sobre as alterações à legislação laboral, tendo a CGTP ficado de fora.

Entre as alterações está o fim do banco de horas individual, sendo que será fixado o prazo de um ano após a entrada em vigor da nova lei para que as empresas acabem com esta possibilidade. Já o limite dos contratos a prazo passa a ter a duração máxima de dois anos, face ao três actuais.

As alterações aprovadas alargam ainda o período experimental de 90 para 180 dias para contratos sem termo com trabalhadores à procura do primeiro emprego e desempregados de longa duração.

A proposta do Governo segue agora para o Parlamento.

in “Negócios”